sexta-feira, 4 de maio de 2012

Já dizia a Bíblia: a Lua não tem brilho próprio


Já dizia a Bíblia: a Lua não tem brilho próprio

No Antigo Testamento, Bildade argumentava ao amigo Jó sobre o satélite exibir uma luz que não era sua, assim como o homem é apenas recebedor da força de Deus e deve servi-Lo




“Eis que até a lua não tem brilho, e as estrelas não são puras aos olhos dele”
(Jó 25:5)
Em seus muitos questionamentos para com Deus, Jó a todo momento citava exemplos da natureza e seu complexo funcionamento, assim como os que o encaravam beneficamente em sua desgraça. Um desses argumentadores era seu amigo Bildade, autor dos dizeres bíblicos acima. Milênos atrás, é surpreendente que alguém já tivesse concluído que o satélite natural da Terra não tinha luz própria como o Sol, mas somente refletia a dele.


Na verdade, a capacidade refletora que a Luapossui é bem baixa, ela reflete apenas 7% da luz solar que recebe. Como à noite estamos na parte escura da Terra e vemos o espaço negro, sem a incidência solar que torna o céu azul (por efeito dos raios com os gases da atmosfera), o contraste nos causa a ilusão de que o brilho é mais intenso. Ainda que seja mesmo forte em algumas noites, a ponto de iluminar o solo, é apenas uma pequena fração da luz do dia. Podemos perceber isso com mais clareza quando a Lua é visível ainda de dia, em pleno céu azul, sendo apenas um corpo opaco, já que a luz à sua volta ainda é intensa e há bem menos contraste. Ainda assim, é o objeto visível a olho nu mais brilhante depois do Sol em nosso céu.
Em um eclipse lunar podemos constatar isso com mais evidência. A Terra fica entre o Sol e a Lua, impedindo que a luz do primeiro atinja a segunda. O satélite se escurece por alguns minutos, reaparecendo aos poucos quando nosso planeta deixa de obstruir a incidência solar.
Saber antigo
Os esforços de Galileu Galilei (1564-1642) e a construção de sua luneta, baseada em estudos sobre lentes que incrementou, iniciaram as investigações científicas em relação ao luminar noturno sobre o qual Gênesis falou, quando da criação (no capítulo 1, versículo 16). Mas os maiores segredos a respeito do satélite só foram mesmo descobertos por volta da década de 50 do século passado.
Bildade, em seus dizeres metafóricos, comparava a Lua ao homem. Assim como o satélite não tem luz própria, embora pareça ter, o ser humano também não tem a força que acha ter, pois ela vem de Deus. E a tentativa de todo cristão que leva os preceitos de sua fé a sério é fazer com que ele próprio não brilhe, mas a luz de Deus reflita nele e seja percebida pelos irmãos. Mesmo assim, o amigo de Jó mostrou um conhecimento bem à frente de seu tempo, antes mesmo de o homem inventar aparelhos que lhe permitissem ver o corpo celeste mais de perto, e bem antes de o habitante da Terra pisar em solo lunar, como aconteceu em 1969. Ainda assim, há pessoas que duvidam que os astronautas Neil Armstrong e Edwin “Buzz” Aldrin (na foto) realmente estiveram em nosso satélite natural naquele ano, e defendem que tudo não passou de uma bem realizada encenação para os Estados Unidos se colocarem à frente da Corrida Espacial empreendida com a então União Soviética, país que primeiro colocou um homem (Yuri Gagarin) no espaço.
A despeito de ter realmente o homem andado sobre a Lua, fica a importância de a Bíblia, a Palavra de Deus entre nós, já antecipar informações que o homem, por sua própria capacidade (dada pelo Criador), só constatasse milhares de anos depois.

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