sexta-feira, 4 de maio de 2012

As incontáveis estrelas


As incontáveis estrelas


A Palavra Sagrada já dizia, há 3,5 mil anos, o que hoje a ciência comprovou

Por Marcelo Cypriano / Fotos: NASA
marcelo.cypriano@arcauniversal.com
 
 “(...) Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar.
E disse-lhe: Assim será a tua descendência.”
(Gênesis 15:5)
Cerca de 3,5 mil anos atrás, Deus começava, a partir de Abraão, a povoar o planeta com seu povo. Numa noite, disse ao patriarca que saísse de sua tenda e vislumbrasse o céu. Em uma época ainda sem a poluição luminosa da energia elétrica, o firmamento apresentava-se tão belo quanto hoje é possível vê-lo somente em alguns pontos mais remotos do planeta, bem longe dos centros urbanos. Abraão olhou os infindáveis luminares celestes e teve uma humilde fração da ideia do que o Senhor lhe falava: dar-lhe-ia tantos descendentes quantos lhe seria impossível contar, tal como se fez e ainda se faz.
À época do caldeu Abraão, os parcos conhecimentos astronômicos davam conta do conhecimento de apenas centenas das estrelas da abóbada celeste. A Bíblia já dizia o que era impossível ao homem da época saber: da infinitude das estrelas. Como poderia o ser humano saber disso, já que para ele, as mesmas estrelas e um ou outro esporádico corpo celeste viajante pontilhavam de luz o céu noturno, em um tempo sem lunetas e telescópios?
Nos tempos de Davi, as Escrituras antecipavam o mesmo:
“Conta o número das estrelas, chama-as a todas pelos seus nomes.” 
(Salmos 147:4)
Mesmo com o advento dos instrumentos de observação, ainda assim o número de estrelas conhecidas ou mapeadas era pouco. Já nos tempos do matemático, físico, filósofo e astrônomo italiano Galileu Galilei (1564-1642), criador da luneta (baseada no telescópio, fruto dos experimentos do holandês Hans Lippershey – 1570-1619), os astrônomos tinham conhecimento de apenas cerca de 5 mil estrelas. Galileu (ilustração abaixo) já tinha conhecimento de a própria Terra circundar uma estrela, o Sol.

No século 19, a aparente infinitude dos corpos celestes já intrigava o homem. E o curso da ciência lhe permitia corroborar isso continuamente. Limitações superadas a cada momento, sabia-se mais e mais sobre o espaço exterior. Com o salto tecnológico no século 20, milhões de estrelas já eram conhecidas e classificadas. Era – parafraseando o bordão de uma famosa série de ficção científica da tevê e do cinema (também baseada na sede de conhecimento sobre o universo) – o ser humano "audaciosamente indo aonde ninguém jamais esteve”.
No fim do século passado, a mais arrojada máquina de observação estelar já feita pelo homem foi colocada na órbita da Terra. O Telescópio Espacial Hubble (na foto acima, batizado em homenagem ao astrônomo Edwin Hubble – 1889-1953 – o “Contador de Estrelas”) é, simplificando sua definição, um grande satélite de observação com o mais potente telescópio já criado, colocado no espaço por meio do já aposentado ônibus espacial Discovery em 1990. Da órbita da Terra, sem a interferência visual da atmosfera, o homem já foi capaz de observar o que antes era defendido somente em teoria, e já afirmado pela Bíblia milhares de anos atrás. Nascedouros de estrelas e novas galáxias são, dia a dia, descobertos e catalogados, devidamente fotografados (como no exemplo abaixo) pelo Hubble  em sua exuberância criada por Deus. E já são trilhões as conhecidas, até agora.
“Ergam os olhos e olhem para as alturas. Quem criou tudo isso? Aquele que põe em marcha cada estrela do seu exército celestial, e a todas chama pelo nome.Tão grande é o seu poder e tão imensa a sua força, que nenhuma delas deixa de comparecer!”
(Isaías 40:26)

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